16/03/2009

Reflexão "O jornal"

O 1º jornal, chamado de "Acta Diurna", foi criado no ano de 59 A.C. em Roma por Júlio César para manter as pessoas informadas sobre os acontecimentos sociais e políticos.
Em 1447, Johann Gutenberg criou a imprensa (prensa móvel), inaugurando a Era do Jornal Moderno.
Na metade do século XVII os jornais tornaram-se publicações frequentes e periódicas, além de focar assuntos mais locais.
No século XIX transformaram-se no principal veículo de divulgação e recebimento de informações.
Nos anos 20 o jornal passou a "concorrer" com o rádio, obrigando os editores a criar novos formatos e conteúdos, para os tornar mais atraentes.
Passada a grande fase da rádio, o jornal enfrentou outro grande concorrente a televisão, que fez com que houvesse uma queda brusca nas vendas. Todos esses desafios serviram para que se modernizassem, sendo criadas matérias coloridas, curtas e objectivas assim como nas atracções oferecidas pela Televisão.
Mesmo com o rádio, a televisão e a internet os jornais não perderam a sua importância.
O Jornal é um meio de comunicação impressa, é chamado de "veículo de comunicação", e tem como característica: o uso de "papel de imprensa" mais barato e de menor qualidade que os utilizados pelas revistas. Os jornais diários da chamada "grande imprensa" possuem conteúdo genérico, pois publicam notícias e informações de interesse público. Mas há também jornais diários com conteúdo especializado em economia, negócios ou desporto, e outros com periodicidade semanal, quinzenal, mensal, tanto de conteúdo genérico, como também voltados para assuntos específicos destinados a públicos segmentados.
Apesar de ser um meio de comunicação importante na nossa sociedade, pois mantém-nos informados sobre o que se passa no mundo de fácil transporte, de preço acessível (em certos casos são gratuitos) até que ponto nós, leitores podemos ler sem sermos influenciados e até mesmo ficarmos confusos, tal como acontece com outros meios de comunicação? Muitas vezes estamos a ler uma notícia que até vem destacada em primeira página com todo o mediatismo, no qual se cria automaticamente a opinião pública e passado um dia ou dois vem a mesma notícia mas com factos totalmente diferentes da primeira publicação. A concorrência é tanta entre os jornais que faz com que estes disputem a fuga das notícias e a prioridade seja a publicação e não a confirmação da veracidade das mesmas. Porém, se fizermos uma análise global ao jornal, este é um meio considerado fiável e de extrema importância tanto a nível da divulgação de informação como de liberdade de expressão. No entanto, é necessário analisar cuidadosamente, ter a percepção se nos soa a verdadeiro ou falso o que lemos num jornal. Tal como dizia um historiador e jornalista alemão do século XVIII chamado August Von Schlozer “Tolo é aquele que nunca lê um jornal; mas ainda é mais tolo aquele que acredita em tudo que lê só porque está escrito no jornal”.

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